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Perigo das dietas na terceira idade

Dietas restritivas contribuem para um aumento da perda de massa muscular no idoso.

A expectativa de vida dos brasileiros aumenta a cada ano e, diante deste fator, cultivar os cuidados com a saúde e com a beleza se tornaram fundamentais para ficar de bem com o espelho e com a aparência na terceira idade. Sabemos que nesta fase da vida é comum o corpo apresentar algumas modificações tais como: a perda de colágeno que agrava em sinais na pele como rugas, linhas de expressão e flacidez.

No entanto, não é apenas na pele que os efeitos do tempo se apresentam. A alteração do peso corporal é outro fator que afeta quem já passou dos 50 anos. Esse aumento é decorrente da redução dos níveis de estrógeno, testosterona e de hormônio do crescimento no organismo que coopera para a perda de massa muscular. Como consequência dessa redução de músculos, queimamos menos calorias do que o normal.

Assim, o organismo entende que é preciso acumular gordura corporal para ter energia. “Ao chegar nos 30 anos há uma estabilização na quantidade de massa muscular. Mas é a partir dos 40 anos que inicia uma perda progressiva e acelerada de massa muscular, sendo que nos homens a perda é maior o que pode ser explicado pela menor quantidade de massa muscular das mulheres”, explica a Dra. Ana Huggler, nutricionista da Global Nutrição.

Para diminuir os ponteiros da balança, não é indicado recorrer às dietas malucas ou restritivas encontradas em sites ou revistas especializadas em boa forma. Isto porque, de acordo com a nutricionista, alguns desses programas alimentares apenas contribuem para um comprometimento do funcionamento do metabolismo, pois são pobres em nutrientes, vitaminas e sais minerais.

“Como já perdemos naturalmente massa corporal por conta do envelhecimento progressivo, essas dietas com baixa ingestão de calorias contribuem ainda mais para a perda de massa magra – responsável pelo tônus muscular – sendo que na verdade o objetivo deveria ser a eliminação de gordura”, informa a nutricionista. Aliás, recentemente o site U.S.News divulgou um ranking que ordenam 32 dietas populares ao redor do mundo. Diante disso, foi possível identificar quais são as piores dietas no quesito não apenas de emagrecimento mas de desempenho nutricionais. Entre alguns exemplos estão: a Dieta Dukan, Dieta da Zona Metabólica, Dieta do Abdômen ou Dieta ABS e Dieta Medifast.

Todavia, para emagrecer de maneira saudável, sem causar danos ao nosso corpo é preciso mudar os hábitos alimentares e evitar a ingestão de alimentos ricos em lipídeos, sódio e gorduras saturadas. E se deve comer com horários regrados e em pequenas quantidades para que o organismo consiga gastar a energia adquirida na refeição. “As necessidades alimentares desse grupo são iguais as de jovens. Por isso, deve ser variada e equilibrada. Assim como o leite e seus derivados são fundamentais para oferecer cálcio que fortalece os ossos, o carboidrato é um nutriente essencial na dieta da terceira idade, pois fornecem energia ao organismo”, explica a Dra. Huggler.

Acompanhe alguns alimentos indicados pela Dra. Ana Huggler que não podem faltar no menu da terceira idade, pois mantém a saúde, aumentam a vitalidade e contribuem para o bom funcionamento do corpo:

• Fontes de carboidratos: arroz integral, centeio, aveia, batata, cará, inhame e cevada trigo e grãos integrais; • Fontes de proteínas: ovos, feijão, ervilha, lentilha, soja, grão de bico, leite, iogurte, coalhada, carne; • Fontes de vitaminas, minerais e fibras: presentes em frutas, legumes e vegetais como cenoura, abóbora, brócolis, espinafre, limão, laranja, goiaba, manga, caju, morango, almeirão, acelga, brócolis, escarola e couve. Além de peixes como atum e o salmão;

Fonte: Dra. Ana Huggler, nutricionista da Global Nutrição.

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